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Sinopse

De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episódios

  • Corte ilegal e exportação descontrolada são a maior ameaça à Floresta do Miombo

    17/04/2024 Duração: 09min

    No dia em que encerra, em Washington D.C., uma conferência internacional sobre a Floresta do Miombo, promovida por Moçambique, a ONG Justiça Ambiental alerta que o Estado deve começar por proteger as florestas a nível interno. A ONG considera que é urgente impedir o corte ilegal de árvores, controlar as exportações de madeira e travar “a máfia das florestas”. Esta terça-feira, no primeiro de dois dias da Conferência Internacional sobre o Maneio Sustentável e Integrado da Floresta do Miombo, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, alertou para as perdas anuais nesta floresta: "As ameaças decorrentes das mudanças climáticas são inegáveis e com impactos devastadores nas sociedades. Perdemos anualmente enormes porções da Floresta do Miombo, o pulmão verde do planeta." Moçambique perde todos os anos 267 mil hectares de florestas, de acordo com declarações à imprensa, em Julho, do director nacional de Florestas, Cláudio Afonso.A RFI falou com a ambientalista Anabela Lemos, directora da organização da sociedade civi

  • “O Sudão vive num caos humanitário”

    16/04/2024 Duração: 11min

    A comunidade internacional reuniu-se esta segunda-feira, 15 de Abril, em Paris e comprometeu- se a ajudar o Sudão com mais de 2 mil milhões de dólares. Há um ano que os confrontos entre as diferentes facções militares mergulharam o país numa guerra civil violenta, deixando cerca de 25 milhões de sudaneses, cerca de metade da população, a precisarem de ajuda humanitária. Em entrevista à RFI, a professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, Daniela Nascimento, considera que o país vive numa situação de caos humanitário.RFI: O Sudão está em guerra há um ano. Qual é o actual estado do país?Daniela Nascimento, professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra: A situação actual no Sudão é de uma crise humanitária que se agrava a cada dia que passa. São 12 meses de uma guerra particularmente violenta, confrontos que não poupam a população civil e com um custo humano significativo. Estima-se que cerca de 15 mil pessoas já tenham morrido, em resultado dos confrontos entre os dois gru

  • Médio Oriente: "Perigo de escalada é muito grande neste conflito"

    15/04/2024 Duração: 05min

    Depois de dias de tensão, o Irão lançou no sábado, 13 de Abril, 350 drones e mísseis contra Israel – num ataque sem precedentes, que segundo líderes mundiais deixou o Médio Oriente à "beira do precipício". A Professora no ISCTE e investigadora em assuntos do Médio Oriente, Maria João Tomás, afirma que "tudo mudou porque agora está-se à espera de um escalar [de violência] e não sabemos o que vai acontecer, é imprevisível". RFI :O que mudou com este ataque?Maria João Tomás: Mudou tudo. Depois disto nada é igual; nem o Médio Oriente, nem o mundo porque pela primeira vez tivemos o Irão a cumprir a promessa que já andava a prometer há muito tempo. Desde 79 que o Irão promete atacar Israel porque o seu grande inimigo é Israel e a seguir é o Ocidente e os Estados Unidos. É importante perceber por que motivo isto aconteceu: porque quando Xá Reza Pahlavi estava no poder e foi derrubado pela a revolução iraniana em 1979, o Irão foi o primeiro país de maioria muçulmana a reconhecer Israel. Portanto, quando os aiatolas t

  • "O ataque iraniano contra Israel em termos militares é um falhanço grande" - Ivo Sobral

    14/04/2024 Duração: 20min

    O Irão lançou neste sábado à noite um ataque com cerca de 300 drones e mísseis contra Israel, conforme ameaçava fazer há dias, na sequência do ataque atribuído ao Estado Hebreu contra o seu consulado em Damasco que custou a vida de 16 pessoas. Teerão afirma ter atingido o seu objectivo e diz considerar o assunto "encerrado" mas ameaça responder com mais força em caso de contra-ataque. Israel que, por sua vez, diz ter conseguido repelir o ataque, refere encarar a possibilidade de ripostar. A tensão subiu um novo patamar neste domingo na sequência do ataque iraniano que visou alvos militares em Israel mas não causou vítimas. Segundo o exército israelita, 99% dos cerca de 300 engenhos lançados ontem à noite foram abatidos com o apoio dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da Jordânia. Uma base aérea no sul de Israel foi afectada, o que não a impediu de funcionar, e uma criança de sete anos foi gravemente ferida por estilhaços Nenhum outro dano grave foi relatado.Teerão que pela primeira vez lançou ontem à noite u

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