Endörfina Podcast Com Michel Bögli

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #299 Alan Viana

    27/04/2023 Duração: 02h48min

    Meu convidado nasceu na Estância Turística da Barra Bonita, às margens do Rio Tietê, em 1983. Iniciou na natação aos 4 anos de idade por influência dos pais para tratar sua hiperatividade. Se tornou um nadador de alto rendimento até os 17 anos, quando já integrava o Projeto Futuro, coordenado pelo medalhista olímpico e treinador, Ricardo Prado. Parou de nadar, focou no curso de direito e no trabalho na indústria de calçados do seu pai. Apesar de ter largado o esporte competitivo, manteve-se ativo por muitos anos, até decidir se aventurar no triathlon. Participou de algumas provas regionais e nacionais, onde inclusive conheceu sua cara metade. Estava se divertindo até que um grave acidente de bicicleta rompeu o ligamento do joelho e os ligamentos do ombro. Foi uma fase complicada. Entre operações e a recuperação o processo durou quase três anos. O que mais incomodava era não poder nadar, que somado à rotina estressante do trabalho o levou a sérias crises de pânico. O esporte sempre foi seu equilíbrio emocional

  • #298 Lua Oliveira

    20/04/2023 Duração: 01h58min

    Minha convidada foi criada pela mãe e pela avó. Aprendeu a andar de bicicleta sozinha quanto tinha apenas 4 anos de idade. Desde então sua conexão com os pedais se tornou cada vez mais forte, acompanhando-a em cada fase da sua vida. Subir e descer calçadas, fazer manobras pelas ruas foram se tornando cada vez mais divertidas e conferindo a ela bastante destreza sobre a bicicleta. A construção de uma pista de bicicross em sua cidade transformou a brincadeira de criança em algo mais sério. Sua habilidade chamou a atenção de algumas pessoas que passaram a incentiva-la e apoia-la nas competições. Durante alguns anos ela competiu no BMX, até decidir migrar para o downhill e suas variações, o 4X e o dual slalon. A bicicleta se tornou então a sua profissão. Entre tantos outros títulos, ela é Pentacampeã Brasileira de downhill, conquistou um quinto lugar logo na sua estréia no mundial de 4X e também foi campeã Pan-Americana na mesma modalidade. É tricampeã da prova Escadaria de Santos e da Copa Cerro Abajo, em Santia

  • #297 Lucas Barbosa

    13/04/2023 Duração: 01h51min

    Meu convidado é filho único e teve uma criação baseada no amor, no afeto e na educação. Sua mãe foi uma mulher preocupada em lhe passar os valores nos quais acreditava para que ele se tornasse um homem de bem. As circunstâncias, porém, fizeram com que ela tirasse a própria vida quando ele ainda era uma criança. O choque da perda repentina e o trauma abalaram também seu pai e a relação entre eles se deteriorou nos anos que se seguiram. Aos 16 anos de idade ele decidiu ir morar de favor na casa de amigos. A adolescência conturbada não o desviou do seu caminho e ele continuava sonhando em vencer na vida, seguindo os aprendizados da sua mãe. Um dia, enquanto vendia balas em um farol da cidade portuária de Santos com seu jeito simpático, extrovertido e autêntico, foi surpreendido por um convite inusitado: começar a nadar. Meio ressabiado, compareceu à praia no dia marcado, ganhou de presente a sunga e os óculos e se virou para manter-se flutuando. A partir de então, sua relação com a natação foi se intensificando

  • #296 Aline Rocha

    06/04/2023 Duração: 01h58min

    O que para muitas pessoas poderia ter sido o fim, para a minha convidada , um acidente automobilístico sofrido quando tinha 15 anos de idade significou a transformação e a mudança de rumo em sua vida. A paraplegia se mostrou a oportunidade para que ela explorasse um potencial até então desconhecido e uma nova porta se abriu rumo às vitórias, pessoais e esportivas. Quatro anos após o acidente ela se tornou uma paratleta e hoje é a única brasileira ter representado o Brasil em Paralimpíadas de verão e de inverno. O acidente lhe tirou o movimento das pernas, mas o esporte lhe deu asas, e foi através das suas conquistas que ela viajou o mundo para buscar crescer, aprender, inspirar e vencer. Ela venceu nada mais, nada menos do que cinco das seis edições que participou da Corrida Internacional de São Silvestre. Já venceu as Maratonas de Porto Alegre, de Florianópolis, de São Paulo, a Meia Maratona de São Paulo, a Meia Maratona do Rio, a Volta da Pampulha e as 10 Milhas da Garoto. Participou de algumas das principa

  • #295 Giancarlo Clini

    30/03/2023 Duração: 02h06min

    Recebo aqui um amigo de quase três décadas. Mais uma pessoa que construiu sua vida e carreira em torno da bicicleta. Descendente de italianos, na sua casa comer significava ter saúde. No começo da adolescência veio o estirão, perdeu peso e viu a chegada do bicicross no Brasil. Começou a pedalar e o impacto nele foi tão grande que o levou a repetir de série três vezes na escola. Passava muitas horas do seu dia brincando com a sua Caloi Extra Light, procurando terrenos para construir rampas com os amigos, treinando manobras, rodando em estradas de terra e na pista da sua cidade. Aos 16 anos de idade deixou o BMX para saltar mais alto com o motocross por alguns anos, até  experimentar uma mountain bike de verdade. Foi paixão à primeira vista e ao lado do irmão, montou uma bike shop. Sete dias da semana ele pensava em bicicletas. Em 1994 começou a representar a marca de bicicletas Scott e dois anos depois, passou a se dedicar exclusivamente à importação. Mesmo sendo um ciclista amador que se auto denomina não com

  • #294 Renata Grabert

    23/03/2023 Duração: 02h06min

    Antes do esporte se tornar moda, minha convidada já nadava, corria e frequentava a academia, inspirada pelo pai, que era corredor velocista, médico, especialista em Educação Física e professor de Cinesiologia da USP. Muitas vezes, ainda criança, o acompanhava na pista de atletismo do Esporte Clube Pinheiros enquanto ele treinava ou ainda quando dava consultas no próprio clube. Ela brincava de dar tiros de corrida e observava curiosa os atletas passando pelas barreiras e de vez em quando ainda ouvia atenta as conversas do pai com o famoso João do Pulo. Em 1987, ao ver um cartaz do Circuito C&A de Triathlon na academia Cia Athlética, resolveu experimentar a novidade. Apesar de um tombo de bicicleta logo na sua estréia em Belo Horizonte, gostou do desafio. Durante alguns anos participou de diversas provas no interior de São Paulo, Santos e Rio. Em 1991 voltou a se dedicar à corrida de rua e participou da Maratona de Nova Iorque. Os anos foram passando, ela se casou e teve um casal de filhos. Sem nunca deixar

  • #293 José Ferreira

    16/03/2023 Duração: 01h52min

    Meu convidado iniciou na natação do Clube de Regatas Flamengo aos 8 anos de idade, meio a contra gosto. Sua mãe seguiu a recomendação médica, já que ele sofria de bronquite asmática. Foi assim que natação o escolheu e desde então sua relação com a modalidade foi se aprofundando. Ainda criança foi campeão e recordista carioca nas provas de 50 e 100 livre. Integrou a seleção estadual no Troféu Chico Piscina em 1989 e 90 e ficou entre os 3 melhores nos Brasileiros da categoria nos mesmos anos. Como um nadador juvenil, chegou a ficar entre os dez melhores do Brasil e anos depois, nadando como um master, foi campeão nas categorias em diversas provas. Em 2017, cansado dos limites das quatro bordas, começou a participar de ultra maratonas aquáticas, dando um novo fôlego ao seu interesse pelo esporte. Em seu currículo ele ostenta as tradicionais Volta à Ilha do Mel e a 14 Bis. Participou também da Batalha de Rande, Travessia Ilha A Toxa e a Travessia Noturna Ardora, todas na Espanha. Até hoje ele é o único ser humano

  • #292 Cristiana Pinciroli

    09/03/2023 Duração: 03h09min

    Seu pai foi um dos melhores jogadores de polo aquático do mundo. Foi capitão da seleção brasileira por quase um década, participou dos Jogos de Tóquio em 1964 e do México em 1968, conquistou em 1963 a medalha de bronze na Universíade, foi  pentacampeão Sul-Americano, medalhista de prata e artilheiro do Pan-Americano de 1967, mesmo ano em que foi apontado entre os “10 mais” do esporte mundial. Profissionalmente foi superintendente do Grupo Folha, atuou como publisher, jornalista e engenheiro de software e foi um dos responsáveis pela criação do portal de notícias Uol. Sua mãe foi tenista e sempre uma grande incentivadora dos esportes na família. Foi dirigente do polo aquático brasileiro, lutou pela equidade de gênero no esporte e foi uma grande influenciadora para a inclusão das mulheres na disputa da modalidade nos Jogos de Sydney 2000, exatamente um século após a estréia masculina. Foi nesse ambiente esportivo e positivo que minha convidada e seus dois irmãos mais novos tiveram o privilégio de ser criados e

  • #291 Karina Oliani

    02/03/2023 Duração: 01h44min

    Minha convidada é mais um exemplo de um ser humano privilegiado. Dentre tantas qualidades, o seu altruísmo é a que mais se destaca. Outra característica que chama bastante a atenção nessa paulistana que escolheu o mundo como a sua casa é a sua versatilidade e o gosto pelo desafio, seja ele na água, na terra ou no ar. Apaixonada pelo mar, fez o seu primeiro mergulho aos 12 anos de idade. Tornou-se instrutora e já soma mais de 5000 mergulhos ao redor do globo. Foi também duas vezes Campeã Brasileira de wakeboard, três vezes Campeã Brasileira de snowboard, recordista em mergulho livre e é faixa azul de jiu-jitsu. Entre 1999 e 2004 foi corredora de aventura profissional e no ano 2000, apesar de ter sonhado se tornar bióloga marinha, ingressou na Faculdade de Medicina. Sua vocação na medicina, porém, não a fez passar horas insanas em plantões ou centro cirúrgicos, mas a levou a passar dias, muitas vezes semanas em lugares tão diversos e remotos como o Nepal, a Indonésia, o continente africano ou a floresta amazôni

  • #290 Arthur Guerra

    23/02/2023 Duração: 02h24min

    Meu convidado sentia-se inseguro quando garoto. Muito magro e alto, achava-se feio. Para ele era comum (ficar de segunda época) ou melhor, ficar de recuperação na escola e chegou a suspeitar que sofria de algum problema mental. Aos 13 anos de idade começou a jogar basquete na tradicional Escola São Bento e demonstrou ter habilidade. Sua auto estima foi melhorando e suas perspectivas sobre a vida mudaram. Aos 16 anos de idade foi jogar pelo Corinthians, um dos melhores times de basquete do mundo na época. Jogou semi profissionalmente,  mas quando chegou a hora de decidir qual o rumo que daria para a sua vida, optou em ingressar no curso de Educação Física. Porém, assim que seu pai descobriu, o fez mudar para uma disciplina mais “tradicional”. Ele optou então pela medicina, mas continuou jogando basquete, vestindo a camisa 4 da equipe da Faculdade de Medicina do ABC. Formou-se em 1978 e a vida agitada somada ao grande volume de trabalho que foi acumulando ao longo dos anos o afastaram das quadras e de qualquer

  • #289 Letícia Saltori

    16/02/2023 Duração: 02h25min

    Minha convidada nasceu e foi criada na roça em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Muito ativa, ela costumava andar a pé para ir aos lugares e não se recorda de ter sequer usado a bicicleta. Na escola, jogou futebol e vôlei. Alguns anos depois, em 2005, conheceu o seu futuro marido que já era corredor. Para acompanha-lo, começou a praticar a corrida de rua.  Seu gosto pela corrida foi aumentando e seus tempos melhorando com o passar dos anos. Recebeu um convite e treino por um ano  com o experiente Cláudio Castilho, na época treinador do ECP, e começou a participar de maratonas. Em 2012, na Maratona de Porto Alegre ela conquistou um 4. lugar, a mesma colocação que obteve na Maratona de Recife. Em 2013, mesmo ano em que se formou na faculdade de Educação Física e se casou, ingressou nas Forças Armadas e passou a representar o Marinha Brasileira em competições de orientação. Ao longo dos 8 anos seguintes ela competiu pela seleção brasileira da modalidade em diversos mundiais. Em 2014 tev

  • #288 Eduardo Akira

    09/02/2023 Duração: 02h30min

    Meu convidado ingressou na natação aos 6 anos de idade no São Paulo Futebol Clube e aos 8 já começou a competir. Quando tinha 13 anos, ganhou dos seus pais uma viagem para treinar por quatro semanas em uma universidade na Flórida. A intensidade de ter vivido como um nadador profissional fez com que em sua volta ao Brasil decidisse que era hora de largar a natação. Meio desapontada, sua mãe não permitiu que ele largasse o esporte, então o matriculou na academia Raia Quatro em São Paulo. Lá conheceu alguns triatletas de peso na época e foi incentivado a começar na modalidade. Dois meses depois estreou com uma vitória em sua primeira competição. Pegou gosto, evoluiu, tornou-se profissional e integrou por vários anos a seleção Brasileira, foi Campeão Paulista Júnior, três vezes Campeão Brasileiro Júnior, bronze no Pan-Americano de Mar del Plata, e Campeão Júnior da etapa da Copa do Mundo de Triathlon  em Ilhéus. Quando estava com 22 para 23 anos, optou em seguir uma nova carreira fora do esporte, porém, sem deixa

  • #287 Mikaeli Araújo

    02/02/2023 Duração: 01h34min

    Minha convidada nasceu a 200km da capital Teresina, na pequena Pedro II, conhecida como a Suíça piauiense. Nascida com a malformação congênita do fêmur curto, sempre foi muito ativa  e “danada”. Viveu uma infância e adolescência completamente normais, brincando e praticando esportes como as outras crianças. A bicicleta como meio de transporte fez parte da sua rotina desde muito jovem, até que aprendeu a pilotar motos quando tinha 13 anos. Como pedalava com uma perna só, achou que seria melhor poupa-la e passou então a usar apenas a motocicleta. Anos depois, durante a pandemia, decidiu voltar a pedalar para manter-se sã e saudável. Com o apoio de um amigo, foi se desenvolvendo como ciclista e enfrentando desafios cada vez mais difíceis com a sua mountain bike. O ciclismo entrou em sua vida na hora certa, segundo ela como um presente. Muito natural e extrovertida, para ela as portas sempre se abriram com facilidade. Durante um ano ela pedalou bastante e foi mostrando sua rotina no Instagram. O sucesso das suas

  • #286 Samuel de Araújo

    26/01/2023 Duração: 01h30min

    Meu convidado nasceu na capital do Estado do Piauí em 1982, ano do primeiro triathlon realizado em solo brasileiro, a Corrida Alegre na cidade do Rio. Aos 12 anos de idade mudou-se para Fortaleza com a mãe e continuou a frequentar as rodas de capoeira que havia iniciado ainda na sua cidade natal anos antes. Na virada do século começou a participar de aquathlons e provas de atletismo através de um projeto social chamado Atleta do Futuro. No ano seguinte, estreou no triathlon e conquistou o campeonato Norte/Nordeste da sua faixa etária. Em 2003 recebeu um convite para treinar e estudar em São Paulo. Fez as malas e veio para a megalópole. Ingressou no curso de Educação Física e participou de várias provas desde o Triathlon Internacional de Santos às etapas do Campeonato Brasileiro de Triathon e de Duathlon, até que em 2006 decidiu se dedicar às provas de longas distâncias. Estreou no Ironman de Florianópolis e desde então deixou de participar do famoso evento em somente três ocasiões. Participou também de provas

  • #285 Bruna Moura

    19/01/2023 Duração: 02h37s

    Minha convidada de hoje sempre gostou de esportes. Participava de qualquer atividade que surgia num programa da prefeitura da sua cidade, chamado Escola da Família. Por dois anos ela também integrou o Projeto Bombeiro Mirim. Seu sonho era tornar-se bombeira e foi nesse projeto que ela conheceu a pessoa que a fez se interessar pelo mountain bike. Sua melhor amiga e os pais praticavam a modalidade e ela se acostumou a ouvir as histórias dos treinos e competições. Quando de uma hora para a outra o projeto dos bombeiros foi encerrado, ela decidiu comprar um bicicleta e dar uma chance ao esporte. Já nas primeiras competições obteve destaque e em pouco tempo estava entre as melhores juniores do Brasil, o que a levou à Seleção Brasileira. Representou o país em competições internacionais, fez alguns pódios e participou da Copa do Mundo Júnior. Tudo ia muito bem até que foi diagnosticada com um problema cardíaco que a impediu de praticar exercícios de alta intensidade. A notícia caiu como uma bomba e “quebrou” o seu â

  • #284 Bruno Helman

    12/01/2023 Duração: 02h59s

    Meu convidado foi diagnosticado com o diabetes do tipo I quando tinha 18 anos de idade. Na época estava prestes a ingressar no curso de Relações Internacionais e viu seu mundo virar de cabeça para baixo. Entrou em depressão e com o incentivo do pai, que já era corredor, decidiu enfrentar sua nova realidade e a corrida passou a ser uma ferramenta importantíssima nesse processo. Ele acabou descobrindo que o diagnóstico não seria um fator limitante em sua vida. Dez anos depois ele soma 17 maratonas em seu currículo e está mais saudável do que nunca. Conosco hoje o atleta destaque do ano de 2021 pela Sociedade Brasileira do Diabetes, empreendedor social criador do Instituto Correndo pelo Diabetes, coordenador da área de advocacy da Federação Internacional de Diabetes, um corredor amador chocólatra que a cada dia busca a sua melhor versão, o paulistano Bruno Helman. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

  • #283 Alanna Kécya

    05/01/2023 Duração: 01h36min

    Ela vem de uma família de esportistas. Na adolescência, minha convidada de hoje participava das corridas na escola. Dos 100 aos 400 metros ela quase sempre vencia, mas sua principal motivação era poder viajar com a equipe de atletismo e conhecer outras cidades. Ao terminar a escola e ingressar no curso de Pedagogia, ela deixou o esporte de lado. Começou a lecionar e trabalhar como escrivã. Engravidou e quando sua filha nasceu ela havia engordado 25kg. Descontente com o sobrepeso, voltou a caminhar e logo passou a correr. Voltou a sentir então aquela satisfação que tinha na adolescência e quanto mais ela corria, mais ela tinha vontade de correr. Em 2017 conheceu as corridas de rua e se apaixonou pela competição. Hoje ela não vive sem a corrida. As distâncias dos seus objetivos começaram a aumentar e ela encontrou nas ultra maratonas a sua aptidão. Ela é Tri Campeã dos 50km de Aquiraz, Tri Campeã dos 50 km do Delta do Parnaíba e Tri Campeã dos 100 km de Canindé. Venceu os 100 km da Cânions Ultramaratona Xtreme

  • #282 Thiago Menuci

    29/12/2022 Duração: 02h10min

    Meu convidado levou a natação a sério dos 12 aos 18 anos de idade. Ao final do segundo grau, olhou para frente e decidiu largar a natação competitiva. Para aproveitar o excelente condicionamento físico e manter uma rotina de treinos, começou a praticar provas de aquathlon. Os bons resultados e a mudança radical de atmosfera o motivaram a experimentar o triathlon e lá se vão 22 anos treinando diariamente e competindo regularmente. O gosto pelo esporte o levou a transforma-lo também em profissão e desde 2005 ele vem pregando a cultura do esporte como estilo de vida. Desde 2007, sua estréia na longa distância, ele soma 20 participações em provas nas distâncias de Ironman, três participações no Mundial do Havaí, uma vitória no Fodaxman 2019 e mais recentemente a vitória na edição deste ano do Ultraman Brasil. Conosco aqui ele que é formado em educação física, pós graduado em treinamento de força, cinesiologia e futuro nutricionista, um sujeito que prega que a vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade

  • #281 Daniel do Nascimento

    22/12/2022 Duração: 02h02min

    Meu convidado gostava do futebol. Como qualquer garoto da sua idade, ele curtia uma pelada pelos campos de Paraguaçu Paulista. Desde cedo demonstrou bastante aptidão física, o que o levou também ao atletismo quando tinha 13 anos de idade. Após algum tempo dividindo-se entre os treinos de futebol e os de corrida, optou por essa última já que os resultados dependeriam apenas do seu esforço e dedicação. O exemplo dessas virtudes vinha de casa mesmo, através da sua mãe, que trabalhava na lavoura e passou para ele e o irmão os valores do trabalho e da perseverança. Muito talentoso, começou a conquistar títulos ainda como juvenil. Dos 1.500m aos 10.000m, ele venceu tudo. Em 2018, após participar da São Silvestre pela primeira vez, teve uma lesão que o fez abandonar o esporte. Voltou para sua cidade natal e começou a trabalhar no campo como sua mãe. Ela, por sua vez, percebendo o desânimo do filho, o ajudou a sonhar novamente com a corrida. Aos poucos ele retomou os treinos e foi encorajado a tentar a carreira de co

  • #280 Thi Arruda

    15/12/2022 Duração: 01h51min

    Meu convidado sofreu abusos na infância. Isso o fez buscar maneiras de extravasar toda a sua intensidade e agressividade através da música e depois a capoeira. Após alguns anos se aprofundando na cultura da capoeira, se tornou professor e chegou a morar seis anos na Bahia. De volta a São Paulo, decidiu mergulhar na música eletrônica, o que o levou a uma viagem à Índia, onde teve contato com a meditação. Em busca do seu caminho, estudou reflexologia, Reiki, a religião Mahikari, a Ioga e a meditação. Após oito anos nessa busca, em 2013 ele viveu um outro trauma que colocou sua vida sob uma nova perspectiva. Foi o divisor de águas em sua trajetória pessoal e profissional. A partir daí, encontrou o seu propósito: contribuir com o desenvolvimento pessoal, inspirar e mover as pessoas a buscarem o melhor dentro de si, para que todos os dias transgridam suas inquietações e limitações. Através de mais de 2000 técnicas que estimulam o autoconhecimento, a inteligência emocional e o foco mental, ele consegue em seus trei

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