Pelas Varandas Amenas Do Outono

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Sinopse

Nunca dantes o mundo foi tão antipoético como nesse século 21. Este é um tempo que nos dói. Navegando por mares revoltos, não temos mais bússolas; pelos oceanos da indiferença, os ancoradouros são raros, e o porto seguro se distancia. A violência nos espreita a todos, construindo um duro cotidiano de tóxicas incertezas e mal-estar. Qual é o nosso ponto de chegada? Por que se corre tanto? Como viver o amor? O que deve ser ensinado às crianças? Quais as certezas que temos?
"PELAS VARANDAS AMENAS DO OUTONO" é um sopro de humanidade como que a nos dizer que é possível resistir. Abrir algumas brechas de suavidade pelo caminho. Oásis onde se possa respirar um ar mais limpo e uma vegetação de onde brotam labaredas de paz. Mas, contrariamente ao que seria esperado, a autora não sobrevoa as contradições e a inquietude que povoam seu mundo. Múltipla, ela remete a indagações existenciais como fraturas expostas, abre um leque que vai desde as inevitáveis dores da vida até pequenos tropeços, garimpando alegrias e rindo de si mesma e suas esquisitices. Bem assim... Tudo isso numa rigorosa sonoridade, trazendo palavras que, nessa opção estética, celebram o prazer das metáforas, da rima, o estilo leve em que a candura não dispensa a profundidade. Quando se pensa que o tom é lírico e subjetivo, surge uma Naíma politizada, sensível e preocupada com a injustiça e a desigualdade. Era pra dizer que o mundo devia ser de outro jeito. Nas entrelinhas, perpassa toda uma sinceridade, até em demasia... uma radicalidade e um convite para passear pelas varandas de utopia deste ameno outono.