Sinopse
Marcos Rey sabia como ninguém envolver o leitor em aventuras e prender a sua atenção. Mago e mágico da palavra escrita, descobria na São Paulo imensa e movimentada, que todo mundo vê, uma cidade misteriosa, fascinante, na qual se desenrolavam peripécias e atropelos de tirar o fôlego, como vemos neste "Mano Juan". Sem forçar a barra e falando apenas pelo interesse que despertam, os seus livros são tao apaixonantes quanto as obras de Alexandre Dumas ou outros mestres do romance de aventura.
Só que os heróis do mundo atual não usam capa e espada, não frequentam palácios, nem manejam com habilidade a espada, mas se vestem de jeans ou ternos, andam por cortiços e muquifos e, em casos extremos, utilizam revolveres.
A época não é mais a dos reis franceses românticos e idealizados, mas a década de 1970, no Brasil, dura, brutal, com a ditadura atenta como um cão de guarda, pronta a prender e torturar. Nesse ambiente tenso, Juan, um guerrilheiro boliviano, foge para São Paulo, em busca de uma possível ajuda. A partir daí, fatos e episódios galopam diante dos olhos do leitor, envolvido pela atmosfera daqueles dias, numa narrativa meio realidade, meio pesadelo, em ambientes onde se m...