Agonia De Morar: Urbanização E Habitação Na Cidade Do Rio De Janeiro (df) : 1945/50

Experimente 7 dias Grátis Promoção válida para novos usuários. Após 7 dias, será cobrado valor integral. Cancele quando quiser.

Sinopse

A questão central deste trabalho foi discutir a crise habitacional que afetava grande parte da população carioca. Estudaram-se as condições de moradia existentes na cidade do Rio de Janeiro entre 1945/50, a distribuição desigual dos equipamentos de consumo coletivo (transporte, água, esgoto etc.) nas diversas zonas urbanas, entre outras questões.
Dentro dessa perspectiva, buscou-se traçar o dia a dia da população residente nessa cidade e suas formas de manifestação, organizada ou não, agindo individualmente ou não frente àqueles por ela identificada como os responsáveis pelos problemas da habitação.
Nesse sentido, o Estado aparecerá como o grande responsável pelos equipamentos de consumo coletivo, por ser proprietário, financiador, investidor, concessor, normalizador, legislador e fiscalizador. Procurou-se, portanto, entender a postura do Estado frente aos anseios da população na conquista de seus direitos de cidadania.
Pesquisas específicas sobre a cidade do Rio de Janeiro ainda se apresentam com nível insatisfatório no questionamento e na análise sobre as administrações municipais cariocas, sobretudo na questão habitacional e na ocupação do espaço urbano. Este trabalho buscou contribuir para a compreensão desse período pouco estudado e ajudar a preencher uma lacuna na historiografia. `Para tal, diversas fontes de informações foram utilizadas: jornais diários; jornais de várias linhas editoriais (comunista, socialista, de base governista, lacerdista etc.); revistas especializadas (engenharia, saneamento, habitação, economia, jurídica etc.), oficiais ou não. Evidentemente não foram deixadas de lado as Mensagens do Prefeito e as demais publicações informativas das diversas secretaria de Governo.
Buscou-se ter contribuído para o debate acadêmico sobre questões como: Estado com seus aparatos jurídicos e repressivos, cidadania, espaço, habitação e movimentos sociais urbanos (organizados ou não, coletivos ou não).