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Moçambique: Profissionais de saúde ameaçam encerrar unidades sanitárias

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Sinopse

Os profissionais de saúde de Moçambique decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo, que acusam de não apresentar “medidas concretas para satisfazer as necessidades da população”. O presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, Anselmo Muchave, garante que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, vão encerrar as unidades sanitárias. RFI: Quais foram as razões que vos levaram a prolongar a greve no sector da Saúde? Anselmo Muchave, presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique: O que acontece é que o Governo moçambicano não traz nada em concreto para satisfazer aquilo que são as necessidades da população. As unidades sanitárias não têm medicamentos, os pacientes não têm direito à alimentação e os profissionais de saúde não recebem uniforme há 15 anos. Estamos a falar de um país do terceiro mundo, onde as pessoas não têm condições nem para comprar um simples paracetamol. Desde 2023, o Governo não mudou nada