Do Zero ao Topo

Ainda na infância, Ozires Silva fazia uma pergunta a todos que encontrava: se o Brasil tinha sido o berço da aviação com Santos Dumond, por que o país não fabricava aviões? Foi esse o pensamento que levou o engenheiro, muitos anos mais tarde, a idealizar e convencer um o governo brasileiro a criar a Embraer, em 1969. Além de fundar, Ozires presidiu a companhia entre 1969 e 1986, quando saiu para comandar a Petrobras. O engenheiro voltou para a Embraer em 1991, para comandar sua privatização por meio de uma oferta de ações. Hoje com 89 anos, Ozires relembrou os principais momentos da criação de uma das maiores companhias aeroespaciais do mundo.Instagram: @dozeroaotopo_oficial

Neste episódio especial do podcast, alguns dos grandes empreendedores e empresários compartilham seus ensinamentos para passarmos por essa crise. Participantes: Wilson Poit, Bernardo Gomes, Daniel Castanho, Ricardo Faria, Manuella Curti e Flávio Augusto

Dois alemães, um francês e um brasileiro/alemão decidiram montar um site pra vender calçados no Brasil em 2011. O site foi um sucesso e bateu um milhão de reais em faturamento diário em menos de um ano. Hoje, a Dafiti é o maior e-commerce de moda da América Latina e faturou 2,5 bilhões de reais em 2019. Além do Brasil, a companhia, pertence ao Global Fashion Group, tem operações na Argentina, Chile e Colômbia. Neste episódio a gente vai conhecer a histórica completa da empresa com o CEO e co-fundador Philipp Povel.

As mulheres ainda são minoria no mercado financeiro, mas esta é a história de três mulheres que não só desenvolveram suas carreiras nesse mercado como foram precursoras na criação do CRA (o Certificado de Recebíveis Agrícola) no Brasil. Juntas, as sócias fizeram a primeira oferta pública de CRA do país. Em 2016 Fernanda Mello, Martha de Sá e Victoria de Sá fundadoram a VERT — uma securitizadora criada em 2016 e que desde então já emitiu mais de 16 bilhões de reais em CRAs, CRIs e debêntures para fintechs. Instagram: @dozeroaotopo_oficial

A Sinqia tem uma história pra lá de única no mercado brasileiro. Bernardo Gomes e Antonio Luciano de Camargo Filho começaram a empresa em 1996 desenvolvendo alguns softwares para bancos. Dez anos depois, eles montaram um ambicioso plano de negócios que envolvia uma série de aquisições. Na época, a Sinqia, que se chamava Senior Solution, era tão pequena que alguns concorrentes apenas riam na cara do Bernardo e do Luciano quando eles revelavam seus planos.Mas a Sinqia cumpriu o prometido, entre 2005 e 2012 a companhia passou de um faturamento de 5 milhões para 50 milhões de reais.Em 2013 a empresa fez em uma oferta de ações bem pequena para os padrões da Bolsa, de 40 milhões de reais. Com muito trabalho e conversa com investidores a Sinqia se tornou não só o maior como praticamente o único caso de sucesso de um programa da bolsa brasileira voltado para pequenas e médias empresas, o Bovespa Mais. Desde então, seu valor de mercado passou de cerca de 90 milhões em 2013 para mais de 1 bilhão e 800 milhões de reais.

O engenheiro Cesar Gon montou um negócio com prazo de validade. Lá em 1995 ele se juntou com dois amigos e decidiu criar uma desenvolvedora de softwares com duração de um ano, tempo suficiente pra que ele ganhasse o dinheiro pra bancar um doutorado no exterior.O problema, é que a CI&T deu muito certo logo de cara e o Cesar pegou gosto por essa história de empreender. Hoje, a companhia é uma multinacional que além do Brasil atua nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, China, Japão e agora também em Portugal. E o que é mais impressionante: seu faturamento dobra de três em três anos desde a sua fundação. Confira os segredos por trás desse negócio no podcast.Instagram: @dozeroaotopo_oficial

A psicóloga Sofia Esteves nunca sonhou em montar um negócio, sua filosofia de vida sempre foi a de "fazer por merecer". Vinda de uma família humilde, ela fez tanto por merecer que a oportunidade de abrir sua empresa apareceu quase que de maneira natural. Aos 26 anos, na década de 1980, ela causou uma verdadeira revolução ao criar uma consultoria de recursos humanos em um segmento até então dominado por homens de cabelos brancos. Hoje, a empresa recruta desde trainees até altos executivos para mais de 300 empresas, entre elas estão Unilever, Santander, Vivo, Johnson e Johnson entre outras.Instagram: @dozeroaotopo_oficial     

Teaser da segunda temporada do podcast, que estreia no dia 19 de fevereiro às 18h. Marque na sua agenda!Instagram: @dozeroatopo_oficial

Quando os banqueiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira compraram a Brahma, em 1989, ninguém tinha noção do quão grande era o tal do "sonho grande" do qual o trio tanto falava. Em 1999 a Brahma fez uma fusão com a Antarctica, criando a Ambev. Anos depois, em 2004, seria a vez da fusão com a belga Interbrew. A aquisição da americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser, viria em 2008 e em 2015 foi a vez de comprar a anglo-sul-africana SABMiller. Esse episódio analisa a cultura e as características dos líderes que levaram a Ambev e, posteriormente, a AB Inbev ao topo do capitalismo. Entrevistada: Ariane Abdallah, autora do livro "De um gole só"Instagram: @dozeroaotopo_oficial

Anderson Birman fundou a Arezzo, em 1972, quando tinha apenas 18 anos. O seu filho Alexandre Birman nasceu apenas 4 anos depois e aos 18 anos também criou sua marca de sapatos, a Schultz. Em um trabalho de equipe os dois criaram o que é hoje a marca de calçados e acessórios mais valiosa do país. Além da Arezzo e da Schutz, o grupo também reúne as marcas Alexandre Birman, Ana Capri, Fiever, Alme e agora, o licenciamento da Vans no Brasil. Nesse episódio vamos conhecera história do grupo avaliado em 5,8 bilhões de reais com o Anderson e o Alexandre Birman. Instagram: @dozeroaotopo_oficial

Edgar Corona foi parar no setor de academias meio que por acaso. Nascido em uma família dona de uma usina de açúcar e álcool, o plano incial de Edgar era fazer esse negócio decolar. Frustrado com as disputas familiares abandonou a empresa e um amigo o convenceu a investir em uma academia. A primeira tentativa foi um fracasso. Hoje, ele é fundador das marcas Bio Ritmo e Smart Fit, avaliadas em mais de R$ 8,6 bilhões de reais.

Wilson Poit cresceu em uma sítio sem televisão, geladeira ou qualquer resquício de energia elétrica. Ao longo da vida tentou montar vários negócios, mas foi justamente com uma empresa especializada no aluguel de geradores de energia elétrica que ele alcançou destaque. A Poit Energia se tornou um grande case de sucesso estudada em universidades nacionais e internacionais e foi vendida em 2012 por US$ 190 milhões, cerca de R$ 400 milhões na época. Neste episódio você vai entender como é que Wilson Poit deixou a realidade de menino pobre do interior e se tornou um dos maiores nomes do empreendedorismo brasileiro.

O Sebastião Bomfim sempre quis criar uma grande empresa. Depois de quebrar seu primeiro negócio ele fundou a Centauro, em 1981, e construiu o que é hoje a maior varejista de artigos esportivos no país. Em 2019 a companhia abriu seu capital na Bolsa de Valores e está avaliada em cerca de R$ 5,8 bilhões.

O paraibano José Janguiê Bezerra Diniz começou a trabalhar como engraxate, ainda na infância. Mesmo vindo de uma família pobre conseguiu se formar em direito e letras, se tornou juiz do trabalho e depois procurador do Ministério Público do Trabalho. Em 2003 ele criou o grupo de ensino Ser Educacional -- hoje uma das maiores empresas de ensino superior do país. A Ser abriu seu capital em 2013 e está avaliada em mais de R$ 2,9 bilhões.

Dois irmãos gêmeos decidiram se juntar com um amigo de infância e criar coleiras descoladas. A Zee.Dog introduziu o conceito de “fast fashion” no mundo animal em 2012 e deve fechar 2019 com faturamento de 100 milhões de reais. Os três fundadores ainda lançaram uma segunda empresa neste ano, a Zee.Now, de delivery de produtos pet.

Com 26 anos e recém formada em direito, Manuella Curti se viu diante de uma grande tragédia familiar. Em um período de seis meses ela perdeu seu pai, fundador e presidente da fabricante de filtros de água Europa, e também o seu irmão — que se preparava para suceder o pai na empresa. Mesmo sem nenhuma experiência em gestão e administração, sobrou pra Manuella a tarefa de tomar as rédeas da companhia, que tinha cerca de 400 funcionários, 300 parceiros comerciais espalhados pelo país e uma cultura totalmente centralizada na figura de seu pai.

Geninho Thomé é fundador da Neodent, uma empresa de implantes dentários que ele começou em 1993, quando implante no Brasil era uma coisa cara e rara. Ele vendeu a empresa em duas parcelas, de R$ 550 milhões e R$ 680 milhões, e hoje atua como presidente científico da companhia

A Multilaser foi fundada pelo pai do Alexandre Ostrowiecki, o Israel Ostrowiecki, em 1987. A empresa cresceu fazendo recarga de cartuchos para copiadoras e impressoras. Tudo ia muito bem, até que o pai do Alexandre desapareceu durante um mergulho no Oceano Pacífico. Aos 24 anos e em luto, ele teve que assumir o controle dos negócios rapidamente. Hoje, a Multilaser é um grupo que hoje reúne 11 marcas, fabrica mais de 3.500 produtos que vão desde de celulares até carrinho de bebê. Tem uma fábrica em Minas Gerais, outra em Manaus, um laboratório na China e faturamento anual de quase R$ 2 bilhões.

André Penha é cofundador da startup QuintoAndar, uma plataforma de aluguel residencial que não exige garantias como fiador ou seguro fiança. Em setembro deste ano a empresa anunciou um aporte de US$ 250 milhões se tornando um unicórnio — empresa avaliada em mais de 1 bilhão de dólares. Em suas quatro rodadas de investimentos a startup já captou mais de R$ 1,32 bilhão. A história do QuintoAndar foi gravada em um episódio especial desse podcast em um auditório que reuniçao mais de 300 pessoas.

Federeico Vega desistiu de uma carreira promissora no JP Morgan para entrar em um dos setores mais complexos do Brasil: o de logística. O empreendedor ouviu "não" de investidores mais de 200 vezes antes de consguir seu primeiro aporte. Hoje, a CargoX conecta caminhoneiros a grandes empresas como Ambev, Votorantin e Unilever e faturou mais de R$ 500 milhões 2018.