Artes

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Sinopse

Um dia por semana, veja aqui os nossos destaques no mundo da cultura e das artes.

Episódios

  • Pianista Máximo Francisco apresenta os seus "Greatest Hits" em Paris

    10/12/2023 Duração: 20min

    O pianista e compositor português Máximo Francisco actuou na terça-feira, 28 de Novembro, no Sunset, em Paris. Fomos descobrir o seu disco de estreia intitulado "Greatest Hits", reúne composições que o pianista escreveu entre os 9 e 19 anos. Máximo Francisco, 20 anos, acaba de publicar o primeiro álbum "Greatest Hits". Um disco que engloba 12 títulos que escreveu entre os 9 e 19 anos. São dez anos da vida do pianista e músicas que compôs como reflexo que ia acontecendo à sua volta. "Passados tantos anos de estar a compô-las, percebi que gostava de as mostrar ao mundo e originou este primeiro álbum", explicou-nos Máximo.Ao longo dos últimos anos, "houve músicas que se perderam", que não ficaram na memória de Máximo Francisco. Este primeiro álbum "acaba por ser uma selecção natural", explica o pianista, acrescentando que "houve músicas que não ficaram na memória, significa que não gostei tanto delas, mas guardei outras músicas para lançar no futuro".A primeira música do álbum, "mártires", foi composta aos nove

  • A liberdade de Tchalé Figueira e a construção de "Breve História Colonial e Outras Memórias"

    09/12/2023 Duração: 10min

    Um retrato do mundo onde o discurso visual se assume como comprometido e denunciante, é uma definição possível para o conjunto de trabalhos que Tchalé Figueira reúne em "Breve História Colonial e Outras Memórias". Na exposição que apresenta no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, até 12 de Janeiro, Tchalé Figueira não deixa nada por dizer e obriga o fruidor a lidar com uma narrativa que nos escancara incoerências e atrocidades. No trabalho de Tchalé Figueira, os corpos disformes reclamam e alertam, a palete de cores enfatiza como as atrocidades do passado ensombram o presente.Na exposição do artista cabo-verdiano, o colonialismo, o racismo, o nazismo, a Igreja ganham protagonismo nas telas; a amnésia colectiva não pode apagar a desumanidade.A RFI falou com Tchalé Figueira sobre "Breve História Colonial e Outras Memórias".Veja aqui algumas das obras do artista cabo-verdiano que estão em exposição no CCCV em Lisboa:

  • Kriolish quer levar o crioulo ao mundo

    06/12/2023 Duração: 06min

    A Kriolish nasce, em 2019, pelas mãos dos cabo-verdianos Edmar Gonçalves e Suely Neves. A plataforma digital que começa por ser "dicionário urbano" é hoje uma ferramenta indispensável para a população cabo-verdiana/americana que quer aprender o crioulo. Edmar Gonçalves, co-fundador da Kriolish, fala da utilidade da plataforma e dos projectos futuros, nomeadamente as aulas de crioulo on-line. RFI: Como é que surge a ideia de criar o Kriolish?Edmar Gonçalves, co-fundador da Kriolish: O projecto nasce em 2019 e, na altura, a ideia era criar um espaço online, onde todos os falantes de crioulo podem-se entrar, com uma conta cadastrada, e partilhar expressões com valor histórico e nacional. A Kriolish começou por ser um "diccionário urbano" para partilhar a diversidade da nossa língua.Que utilidade tem esta plataforma para a diáspora cabo-verdiana?O que observamos é que as pessoas procuram um nível de conexão com as raízes e as expressões que encontram no nosso website dão-lhe acesso à cultura cabo-verdiana. Recent

  • “Cesária Évora, a diva dos pés descalços” estreia em França

    27/11/2023 Duração: 11min

    Estreia, esta quarta-feira, 29 de Novembro, nas salas de cinema francesas, o filme “Cesária Évora, a diva dos pés descalços” realizado por Ana Sofia Fonseca. O filme conta com imagens inéditas e testemunhos dos que conheceram Cesária Évora.  Em entrevista à RFI, Janete Évora, neta da cantora cabo-verdiana, fala numa “retrospectiva à vida familiar”, que a levou inclusive a perceber o seu diagnóstico de bipolaridade. “Uma viagem ao meu passado, aumentando a minha conexão com a minha ancestralidade… o respeito por ela [Cesária Évora]”, acrescenta Janete Évora.O filme “Cesária Évora, a diva dos pés descalços” é uma viagem à intimidade da cantora, viagem essa que mostra igualmente questões como a solidão e o álcool. A neta de Cesária Évora sublinha que, nos tempos que correm, é importante “mostrar as vulnerabilidades e tocar nas feridas”. Da conta do desconforto de entrar na intimidade, mas “ao mesmo tempo é libertador. Ela [Cesária Évora] com todos os problemas que teve, conseguiu ser aquilo”, conseguiu singrar. 

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