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"Há uma rede simbólica tácita de censura no Brasil", diz Wagner Schwartz, que lança livro em Paris

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Sinopse

Em "A nudez da cópia imperfeita", lançado no Brasil pela editora Nós, o artista Wagner Schwartz revisita, reinventa e elabora o episódio vivido em 2017, quando um exército de robôs e aliados de Jair Bolsonaro usaram uma imagem de sua performance La Bête, inspirada na série Bichos, de Lygia Clark (1920-1988), apresentada no MAM. Retirada do contexto, a foto, onde a filha de uma amiga toca o corpo nu do artista, deflagrou um linchamento virtual sem precedentes e milhares de ameaças à sua vida. No dia 26 de setembro de 2017, um artista brasileiro, Wagner Schwartz, fazia uma performance no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Inspirada na série Bichos, da artista visual Lygia Clark, a performance de Schwartz se chamava La Bête. Dentro da sala, uma amiga de longa data do artista, e também sua colega, Elisabeth Finger, estava presente com sua filha de quatro anos, que num determinado momento da apresentação toca o corpo do artista nu. Esse momento é captado numa foto que, tirada do seu contexto, é levada para