A Cruel Arte Da Corrupção 2

  • Autor: Antônio José Melo Marques
  • Editora: Clube de Autores
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Sinopse

Que base filosófica tem um homem que na prática histórica ou foi rei ou a ele associado o poder ou foi súdito do rei? Ou fora disso foi um solitário desgarrado das próprias raízes que lhe serviam de referência? O homem acorda agora sem base filosófica para o acordar. Não sabe o que é o acordar para o sol, para a luz, para deus e para si mesmo. Tudo isso aumentou e muito a insegurança do homem, o que pode reforçar a segurança quando ele aceitar que acordou. O universo não desampara a quem criou pois é do interesse do universo ser mais evoluído pela evolução de quem ele cria. Cada ser criado tem sua missão na evolução do universo. Muitos homens hoje já sabem que todo o caos vigente é necessário para descobrir em si mesmo o seu próprio tamanho, sua própria profundidade, sua própria intensidade no íntimo do universo movido pela verdade universal. O homem nunca esteve sozinho, mas não poderia nunca ser feliz se nunca descobrisse como sê-lo através da verdade. Não se pode ser feliz através de ilusões de rei, súdito antes de ser organismo sagrado. Parece que o passado humano estava imerso nas formas. As formas eram rígidas e por isso os conteúdos eram rígidos por mais benéficos para a vida livre, por mais democráticos. Os conteúdos precisam preponderar sobre as formas. Por exemplo, qual o melhor partido político ou filosófico, qual o melhor ideal de poder político, se o homem que o idealiza não é bom para o próprio homem. O homem anseia ser ele próprio pois só assim se prepara para os grandes eventos do existir, individualidade, cidadania, paternidade e maternidade cooperativismo, relacionamentos, maturidade, doenças, velhice e morte inexorável. O homem que não recebe nada para amadurecer, nada poderá doar, independente do que pensa e do que sente politicamente. Por isso temos o capitalismo, tipo selvagem, com discrepância de rendas e retenção desnecessária de capitais. O homem de poder sem a si mesmo é um homem comum e medroso e sua riqueza existe para lhe assegurar uma fé que não existe na prática. Só isso! Creiam, só isso!