Tenda Materna

No último episódio de 2025, convidamos a terapeuta Juliana Berganholi para uma conversa profunda e acolhedora sobre saúde emocional, regulação, autocuidado e o papel da maternidade nesse processo de transformação.Juliana tem mais de 30 anos de caminhada em terapias integrativas, é fisioterapeuta, terapeuta ayurveda e gestalt terapeuta, além de ser criado cocriadora do Satori Dance. Com sua experiência em círculos de mulheres e tradições espirituais, ela nos ajudou a refletir sobre como cuidar das emoções em tempos de sobrecarga — especialmente quando somos mães.Falamos sobre:• O que é regulação e corregulação emocional (e por que precisamos praticar isso diariamente)• Quais os primeiros passos para quem quer começar um caminho de cura emocional• Por que entender sobre co-desregulação é tão importante para mães que desejam romper com padrões de sofrimento• Como reconhecer os sinais do corpo e cultivar práticas de presença• Como lidar com a intensidade emocional do final de anoEsse episódio é um convite para vo

Quem somos dentro das nossas histórias de irmãos?E como essas relações — com suas dores, ciúmes e cumplicidades — seguem nos atravessando até hoje, inclusive na forma como materna­mos e nos relacionamos?Neste episódio, Maíra e Clarissa conversam sobre a relação entre irmãos, revisitando suas próprias infâncias, conflitos e reconciliações, para refletir sobre o papel dos pais na mediação entre os filhos e o impacto que tudo isso deixa na vida adulta.Falamos sobre:• Como a raiva que não pôde ser dirigida aos pais acaba sendo projetada nos irmãos;• O quanto a ausência de mediação na infância pode gerar adultos com dificuldade de lidar com conflitos;• As dinâmicas de rivalidade e afeto entre irmãs e irmãos — e o que ainda pode ser curado nelas;• O olhar compassivo para nossas histórias e a possibilidade de reconstruir vínculos na vida adulta.A conversa é íntima, cheia de memórias e reflexões sinceras — um convite para olhar com mais ternura para a criança que fomos e para as relações que ainda hoje nos formam.

Você já ouviu falar em codependência emocional?

Você se trata com a mesma gentileza com que trata quem você ama?No episódio 81 da Tenda Materna, mergulhamos no tema da autocompaixão, um dos pilares da abordagem Compassionate Inquiry, desenvolvida por Gabor Maté. Nossa convidada é a psicoterapeuta Soraya Romão-Inglis (@soraya_psicoterapeuta), referência nesse método no Brasil e no mundo.Numa conversa profunda e cheia de pausas necessárias, falamos sobre por que é tão difícil sermos gentis conosco, especialmente na maternidade — e como a vergonha, o perfeccionismo e o medo de repetir padrões nos afastam da nossa humanidade.Soraya nos conduz por reflexões essenciais:• O que é, de fato, autocompaixão?• Por que rejeitamos partes de nós mesmas?• Como a vergonha atua como um mecanismo de defesa?• Como a autocompaixão nos ajuda a reparar feridas da infância e a interromper padrões que não queremos repetir com nossos filhos?Falamos também sobre a importância da curiosidade como caminho para o acolhimento interno e sobre como não precisamos ser mães perfeitas — e si

Você já se perguntou o que é, de fato, educação sexual? E por que ela deve começar em casa — não só quando surgem perguntas sobre sexo, mas desde os primeiros anos de vida?No episódio 80 da Tenda Materna, recebemos a psicóloga Leiliane Rocha (@leilianerochapsicologa), especialista em sexualidade e defensora da infância. Nessa conversa, falamos sobre a importância de romper com os tabus que ainda cercam esse tema e sobre como promover uma educação sexual que proteja e fortaleça nossas crianças.Leiliane nos lembrou que todas as crianças recebem algum tipo de educação sexual — a questão é: de que forma, com quais mensagens, e com quais consequências? Se evitamos abordar o assunto, mais cedo ou mais tarde nossos filhos vão acabar escutando uma conversa, acessando pornografia ou passando por alguma situação abusiva sem ter uma referência prévia.Na nossa conversa, abordamos temas como menstruação, primeira ejaculação, o perigo da superexposição infantil nas redes sociais, adultização precoce e ped0filia.Ao longo do

✨ Tem episódio novo da Tenda no ar!Você já parou pra pensar nos erros que comete como mãe? Já conseguiu olhar pra essas falhas com autocompaixão — sem se culpar, sem se maltratar, mas também sem passar por cima delas?A gente vive em uma sociedade que cobra perfeição das mães e, ao mesmo tempo, as julga com dureza quando erram. E muitas vezes, nós mesmas acabamos reproduzindo esse olhar impiedoso — achando que não temos o direito de falhar.

Você já parou para pensar em quem são as crianças que estão à espera de uma família? E o que significa, de fato, adotar uma criança que já passou por tantas rupturas e experiências traumáticas nos primeiros meses e anos de vida?No episódio #78 da Tenda Materna, recebemos a psicóloga materno-infantil Elaine Veronese, que atua há mais de 10 anos na Vara da Infância em Cascavel (PR), um dos municípios referência nacional em processos de adoção. Ela trouxe um olhar profundo, sensível e real sobre o universo das crianças adotivas — e sobre como é o processo de preparar famílias acolhedoras e adotivas para acolher não só a criança, mas a história que ela carrega.Falamos sobre:• Por que nenhuma criança chega à adoção sem marcas de dor, perda ou abandono;• Como é o processo de acolhimento e o que acontece antes de uma criança estar disponível para adoção;• A importância de preparar a família adotante para acolher a criança real — e não a idealizada;• A construção de vínculos seguros e amorosos como caminho para curar

Veja o trecho da nossa conversa em que discutimos sobre a importância de oferecer educação sexual para proteger nossos filhos dos perigos das redes sociais.

Quem aí não ficou mexido com a série Adolescência, da Netflix?Muitos pais ficaram engatilhados, tensos e preocupados depois de assistir à série que está entre as mais comentadas do momento. E não é por menos: ela nos confronta com questões profundas sobre bullying, solidão, riscos da internet, isolamento emocional e o impacto da nossa presença (ou ausência) na vida dos nossos filhos.Por conta disso, neste episódio recebemos a Sheylli – educadora, comunicadora e ativista na erradicação da violência sexual e online – para refletir sobre os temas que a série traz e, principalmente, para orientar mães, pais e educadores sobre como podemos proteger nossos filhos no mundo digital e emocional em que vivemos hoje.Falamos sobre:• Os perigos de grupos de ódio e aliciamento online que capturam adolescentes em sofrimento;• O risco do excesso de controle e vigilância, que pode gerar afastamento em vez de proteção;• A importância de construir vínculos de confiança para que nossos filhos se sintam seguros para nos pedir aju

A maternidade nos transforma de maneiras profundas. Nos conecta com um amor imenso, mas também nos confronta com nossas sombras e dores da infância que carregamos sem perceber.No episódio #76 da Tenda Materna, recebemosLaura Gutman,argentina, investigadora da conduta humana, escritora e criadora da Biografia Humana – um método que busca revelar a história emocional que vivemos na infância, para que possamos compreender como ela impacta nossa vida adulta.Laura é autora de diversos livros que já impactaram milhares de pessoas em todo o mundo, incluindoA Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra,O Poder do Discurso Materno,A Biografia Humana,Uma Civilização Centrada na Criança e muitos outros. Seu trabalho é referência mundial quando o assunto é maternidade, infância e autoconhecimento.Neste episódio, em comemoração aoMês da Mulher, convidamos Laura para refletirmos juntas sobreo poder revolucionário das mães na transformação da sociedade. O que acontece quando uma mãese atreve a olhar para sua própria histó

Quando os filhos chegam, a dinâmica do casal se transforma. É comum que divergências sobre criação de filhos surjam, especialmente quando um dos parceiros começa a explorar práticas como a Educação Positiva e o outro se mantém em modelos mais tradicionais. Como lidar com essas diferenças sem que elas impactem negativamente o relacionamento? Neste episódio, convidamos Wesley Ávila e Myleni Gavioli, criadores do perfil Jardim Parental, para uma conversa honesta e emocionante sobre como enfrentar essas divergências de maneira saudável e construtiva. Eles compartilham suas experiências pessoais, desafios e aprendizados, mostrando como o amor e o diálogo podem ser a chave para superar conflitos e construir uma parentalidade mais consciente em parceria. ✨ O que você vai ouvir neste episódio: • Como as diferenças de criação de filhos podem revelar crenças e padrões ocultos que trazemos da nossa infância. • O impacto de mudanças internas de um parceiro na dinâmica do casal. • Orientações para transformar divergências

Já parou para pensar no quanto você sofre por brigar com a realidade? Quantas vezes explodimos com nossos filhos porque acreditamos em pensamentos que nos invadem e nos fazem crer que eles não deveriam ser como são? Queremos que sejam mais pacientes, mais obedientes, menos impulsivos, menos barulhentos, mais tranquilos, menos agressivos… É impossível conectar verdadeiramente com nossos filhos — e com o momento presente — enquanto nos deixamos levar por esses pensamentos estressantes. A verdade é que não sofremos pelo que nos acontece, mas pelos pensamentos que escolhemos acreditar sobre o que nos acontece. Esse é o ponto central do trabalho da Byron Katie, que desenvolveu uma abordagem revolucionária para questionar as crenças que nos fazem sofrer e nos desconectar de quem amamos. No episódio #74 da Tenda Materna, convidamos Shirayam Daniele Ribeiro para explorar o poder transformador do método O Trabalho de Byron Katie (The Work). Shirayam, que é discípula da Byron Katie desde 2003 e participou de vários eve

Você tem pé atrás com a Educação Positiva? Fica achando que é arriscado seguir essa abordagem porque pode resultar em crianças sem limites e adultos que não sabem lidar com regras e frustrações? Sente que toda essa preocupação em evitar traumas acaba deixando as mães mais culpadas e sobrecarregadas? No episódio #73 da Tenda Materna, recebemos a educadora parental Maya Eigenmann, que é professora da Escola da Educação Positiva, autora e mãe do Luca e da Nina, para um bate-papo necessário sobre as críticas e confusões que cercam a Educação Positiva. Maya, com sua vasta experiência em ajudar famílias a compreenderem e aplicarem essa abordagem, traz clareza e argumentos valiosos para quem busca educar com mais respeito e consciência.

A chegada dos filhos nos convida a olhar para nossa história e a reconhecer tudo aquilo que nos faltou e nos doeu na relação com nossos pais. É uma oportunidade de curar essas feridas, mas isso só acontece se aceitamos esse convite e nos atrevemos a acessar nossa vulnerabilidade reprimida. Para pais, esse caminho pode ser ainda mais desafiador que para mães, já que eles foram muito mais cobrados a não mostrar suas “fraquezas” de maneira alguma. A pressão para serem homens fortes era muito maior. Muitas mães que nos seguem se sentem frustradas porque seus parceiros não se abrem para o autoconhecimento e seguem reproduzindo o estilo mais tradicional de educar os filhos. É possível quebrar isso?

Você sabia que 5% da população tem altas habilidades? Mas como podemos definir as altas habilidades, também conhecida como superdotação? Quais as características e os comportamentos comuns de uma criança superdotada? Será que é importante identificar isso na criança ou seria mais um rótulo aprisionante?

Como andam suas relações de amizade? Você tem trocado profundamente com amigas, tem se permitido ser vista verdadeiramente por elas, se sente à vontade para se mostrar de forma autêntica? Somos seres sociais e necessitamos do vínculo e do afeto para nos sentirmos bem. Se engana quem acredita que se bastar por si mesmo e não depender de ninguém é um traço da personalidade. Na verdade é uma resposta ao trauma de alguém que se conformou e deixou de buscar o outro porque não teve essa necessidade atendida e precisou reprimi-la para se adaptar e suportar a ausência do outro. A maternidade pode intensificar nosso isolamento e tornar mais desafiadora nossa busca por companhia de pessoas que nos proporcionem verdadeira nutrição emocional.

Você se sente livre sendo você mesmo? Você se conhece o suficiente pra saber quem você é de verdade? Muitos de nós nos distanciamos tanto da nossa essência no passado que já nem temos muita ideia de quem somos, do que gostamos, do que nos dá prazer e de quais são nossas necessidades. Esse afastamento se deu porque precisávamos garantir o afeto dos nossos pais e no sentimos pressionados a atender suas expectativas. A autenticidade é uma necessidade básica do ser humano, todos nós precisamos nos sentir livres para nos expressar com liberdade e defender nossas necessidades. No entanto, quando ser quem somos torna-se ameaçador porque nossos pais não aceitam nossa livre expressão, aprendemos a esconder partes nossas para não correr o risco de perder o amor deles. É a partir daí que vamos nos afastando da nossa verdadeira identidade e crescemos desconectados de nós mesmos. Neste episódio da Tenda Materna, convidamos a Mari Martinson para falar sobre Autenticidade. Na nossa conversa, a Mari, que é educadora paren

A pior experiência para uma criança não é o que acontece de doloroso com ela, mas sim a solidão com a qual ela tem que viver isso. Muitos filhos não se atrevem a contar aos pais sobre seus problemas e preocupações porque têm medo da reação deles. Medo de serem criticados, invalidados, punidos ou rejeitados, de que os pais fiquem bravos ou até batam neles. Muitas mães e pais se incomodam quando percebem que seus filhos não se abrem e estão distantes, até mesmo mentindo de vez em quando. Mas não percebem que não foram capazes de promover intimidade emocional com os filhos e que por conta disso eles não se sentem seguros de compartilhar suas histórias. Acontece por aí? Neste episódio da Tenda Materna, eu e a Clarissa convidamos a Yvonne Laborda, para falar sobre Intimidade Emocional, uma das 4 raízes que ela acredita serem fundamentais para garantirmos uma Criação Consciente. Somente proporcionando aos nossos filhos um ambiente seguro e de intimidade emocional que eles se sentirão à vontade para compartilhar s