Anísio Teixeira E O Conselho De Educação Superior Nas Repúblicas Americanas: Cooperação Ou Intervenção?

Experimente 7 dias Grátis Promoção válida para novos usuários. Após 7 dias, será cobrado valor integral. Cancele quando quiser.

Sinopse

Este livro estuda a trajetória do Conselho de Educação Superior nas Repúblicas Americanas (Council on Higher Education in the American Republics – Chear). Uma instituição ainda não explorada pela historiografia da educação brasileira. O Chear foi criado em 1958 e encerrado em 1978 como um Programa Especial no âmbito do Institute of International Education com recursos financeiros oriundos da Carnegie Corporation e da Ford Foundation. O Chear tinha como objetivo o estudo de problemas educacionais relativos ao Ensino Superior e de interesse mútuo para os EUA, América Central e América Latina e estabelecer recomendações e soluções a estes problemas. Dentre os intelectuais participantes, destacamos Anísio Teixeira (Brasil), Juan Gómes Millas (Chile) e Risieri Frondizi (Argentina). A cada ano de existência do Chear, tornou-se mais ativa a participação do Departamento de Estado Norte-Americano, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da União Pan-Americana e da United States Agency for International Development (USAID), no gerenciamento dos recursos financeiros. Desta forma, o livro tenta responder às seguintes indagações: Como explicar o silêncio sobre o Chear? Como compreender o processo de apagamento institucional se o Chear esteve presente no período democrático de 1958 a 1964? Afinal, houve cooperação ou intervenção? A tentativa de elucidar tais questões remete à compreensão que elas se inserem nos estudos dedicados ao Ensino Superior no Brasil no tempo presente, mesmo que num processo de retrospectiva, no qual a Universidade Pública no Brasil se vê ameaçada por uma onda neoconservadora que não derruba os prédios das universidades e, sim, espera que eles caiam por asfixia e que a noção do público se perca de dentro para fora qual um navio prestes a afundar e alguns são os escolhidos para sobreviver.